A bala que ganhou espaço no mundo das guloseimas vira item do mercado negro
Por: Dandara Rocha
(fonte: Imagem retirada da internet)
Quem nunca gostou daquelas saborosas balinhas Soft? a que
fazia sucesso nos anos 80? Que tinha um furinho no meio com várias cores? A
bala que virou mania e ganhou espaço no mercado brasileiro passou a ser um
produto comestível proibido no Brasil.
O doce que
grudava na laringe ou na traqueia gerou polêmica no país nos anos 80 e 90, após engasgar uma grande quantidade de crianças e levá-las a morte. Atualmente não
se produz mais bala Soft, elas desapareceram do mercado no final dos anos 90,
agora para experimentá-las os viciados em doces deverão
comprá-las no mercado negro, comê-las virou um ato de coragem ou até suicídio.
As balas eram embaladas com plástico transparente,
vendidas com preços acessíveis, a bala tinha diversos sabores, atraindo as
crianças por suas quantidades de cores diferentes, chamativas, “inofensivas”,
quem diria que uma simples bala poderia gerar tanta polêmica.
Os
responsáveis pela criação das balas Soft foram ex-funcionários da Kibon que
fundaram uma empresa chamada Q-Refresco, a Q-Refresco era uma associada da
Kibon. Após a retirada das guloseimas do país, outras marcas tentaram recriar
outros tipos de balas, com o mesmo furo no meio, sabor e cor, entretanto não
foram bem recebidas no mercado, pois muitas pessoas ainda as identificavam como
a bala que “mata”.
Chegaram a
inventar lendas macabras da bala soft, como um experimento nazista, projetada
para matar uma grande parte da população latina, ou então uma invenção de
traficantes de órgãos, com crianças morrendo mais órgãos ficariam disponíveis
para venda, e o pior de todas as histórias a marca da “besta 666” crianças deveriam morrer pelo prazer, para trazer
ao mundo a besta do apocalipse, quanta criatividade para os anos 80.
Possamos imaginar se o mesmo fato ocorresse
nos dias atuais, a bala seria tratada como uma comédia e viraria “memes” nas
redes sócias, fariam enquête ou até mesmo competições “viver ou morrer eis a
questão”.
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